terça-feira, 12 de novembro de 2013

Expansão verde do Centro de convenções de Vancouver


Há várias abordagens para tornar edifícios mais verdes: de dentro para fora, de baixo para cima, utilizando a exploração da densidade, integrando a estrutura com a paisagem, etc. Mas quando falamos de um edifício já existente de mais de 12.000 metros quadrados que pretende expandir para 46.500 metros quadrados, cobrindo assustadores 6 hectares, você tem que pensar grande. Essa é a visão do Centro de Convenções e Exibições de Vancouver (VCEC), uma vez que precisou triplicar de tamanho em tempo recorde para acomodar os jogos de Inverno de 2010.



O edifício serviu inicialmente como o Pavilhão Canadense para Expo Feira Mundial em 1986 e tem funcionado como um centro de convenções popular, muitas vezes lotado durante os últimos 20 anos. O edifício original otimizou a localização a beira mar com um sistema cinco estrelas de aquecimento e arrefecimento . A adição literalmente se expande na orla, com 40 % da nova estrutura do edifício construída sobre a água e 60% em terra.

Enquanto a expansão em escala do Centro de Conferências tem um grande impacto em seu ambiente local, o projeto apresentou grandes oportunidades para otimizar o desempenho do edifício e alavancar novas economias. Toda a adição de 6 hectares foi coberta com um telhado vivo apoiando 400 mil plantas de variedades indígenas. Um sistema de captação de chuvas irriga a vegetação durante grande parte do ano, enquanto os sistemas de reciclagem de águas servidas e esgotos gera muito de seu próprio abastecimento de água. As fundações de concreto foram reforçadas para incentivar o habitat dos peixes a voltarem para a área, e o sistema de aquecimento e arrefecimento utiliza a água do mar, semelhante aos sistemas mecânicos do edifício original, bombeando a água ao longo de um trocador de calor para controlar a temperatura no interior do edifício.

Embora o projeto tenha sido programado para obter uma Certificação LEED de nível Ouro, o feito difícil de ser obtido neste caso devido aos métodos de construção e gestão de energia, não estando claro se foram realmente sustentáveis. A expansão da planta usou pelo menos 4.000 caminhões de concreto, 25 quilômetros de tubos de aço e 1,5 hectares de vidro.

Apesar disso o Centro mantém operações e gestão ambientalmente responsáveis​​, utilizando produtos orgânicos cultivados localmente e doando a comida excedente para instituições de caridade locais, além de reciclar 50% dos seus resíduos.













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